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Foto do escritorAPAs Marinhas IPEC

A diversidade biológica em risco nas APAs Marinhas

A diversidade marinha está em alerta. Você sabia que um terço dos animais marinhos está ameaçado de desaparecer e que as Áreas de Proteção Ambiental marinha podem ajudar a salvar essas espécies? Pois bem, aqui está uma lista dos principais prejudicados:



A Vaquita (Phocoena sinus), um animal da mesma família dos golfinhos e baleias (Cetacea) sendo considerado o menor boto do mundo, que corre um enorme risco de extinção, comparando-se aos pandas nesse quesito. O problema nessa situação é a pesca ilegal. Pesquisas recentes indicam que existem apenas 12 destes animais em todo o ambiente aquático;



A Baleia-azul (Balenoptera musculus) é tida como o maior animal do planeta. A IUCN (International Union for Conservation of Nature) aponta a baleia-azul como “em perigo”, significando um preocupante risco de extinção. Os indivíduos atuais correspondem à 3-11% da população original;




O Peixe-boi marinho (Trichescus manatus L.), mamífero habitante das águas americanas, (América do Sul, Norte e Central) está na lista da IUCN como “vulnerável”, contudo, no Brasil, é o animal mais ameaçado de extinção e em alguns locais já se encontra extinto;



A Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) pode medir até 2 metros e chegar aos 900 quilos. Em nosso país é protegida pelo Instituto Tamar, que atua na proteção de tartarugas marinhas. É uma espécie “criticamente em perigo”;



A Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) também é protegida pelo Instituto Tamar. De acordo com a classificação da IUCN, está criticamente ameaçada e o maior risco se deve à procura pelos ovos e cascos das fêmeas;



A Toninha (Pontoporia blainvillei) é o tipo de golfinho mais ameaçado da parte sul do oceano Atlântico por conta da pesca predatória. É classificado como “vulnerável” na lista da IUCN;


O Tubarão-baleia (Rhincodon typus) sofreu redução pela metade em sua população nos últimos 50 anos, provocada pela caça ilegal e pelos propulsores das embarcações pesqueiras, por ser um peixe lento;



O Tubarão-branco (Carcharodon carcharias) é o maior peixe predador existente, chegando aos 8 metros e cerca de 2 toneladas. A maior ameaça para este animal é a pesca esportiva;



O Tubarão-frade (Cetorhinus maximus) está em risco essencialmente pela pesca predatória. É o segundo maior peixe conhecido.


Exposta essa lista, agora vamos falar um pouco sobre as APAs (Áreas de Proteção Ambiental) marinhas:

Hoje, 25% do área costeira e marinha é protegida no Brasil, sendo regulamentada pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) a criação das Áreas de Proteção Ambiental Marinha, que possuem o objetivo de unir a defesa do meio ambiente com o uso sustentável de recursos naturais, sendo possível cuidar de espécies e sua variedade genética, dos animais em extinção e ecossistemas com a atenção e o uso ecologicamente correto do espaço marinho, como é o exemplo do Parque Nacional de Abrolhos, o Santuário das Baleias e Golfinhos e o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.

Assim, torna-se evidente que as APAs Marinhas são unidades de integração equilibrada entre a fauna e a humanidade, onde é de fundamental importância, devido ao fato de proporcionarem um refúgio dos impactos ambientais causados pelos seres humanos, permitir que alguns recursos marinhos esgotados possam se recuperar e também servir, com permissão, como laboratórios vivos, que são utilizados para pesquisas científicas e descobertas que podem beneficiar a humanidade.

Fotos: Google Image

Fonte: https://www.greenme.com.br / IUCN / WWF / MMA


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